quinta-feira, junho 27, 2019

OPINIÃO: Em sua coluna desta quinta-feira (27) o jornalista Magno Martins trata FBC como coronel e santifica Renato Campos. Vai entender esse jornalismo imparcial da imprensa pernambucana.


Foto: Reprodução
O moderno Coronel Quelê
Figura lendária, patriarca do clã Coelho, em Petrolina, o empresário Clementino Coelho, mais conhecido como Coronel Quelê, entrou para a história como o pai que mais fez herdeiros na política: Augusto, prefeito de Petrolina; Nilo, governador; Gercino, deputado federal pela Bahia; Oswaldo, deputado federal; Geraldo, deputado estadual e prefeito de Petrolina; José, prefeito e suplente de senador e Paulo, pai do senador Fernando Bezerra Coelho.
Nenhum deles, entretanto, conseguiu reproduzir a façanha do pai. Oswaldo elegeu Guilherme, que está fora da política; José fez Ciro estadual. Os Coelho se esvaziaram depois da morte de Nilo, mas nos tempos atuais quem se encaixa, perfeitamente, ao perfil do Coronel Quelê é, sem dúvida, Fernando Bezerra, que elegeu em tempos tão bicudos três filhos: Miguel, prefeito de Petrolina; Fernando Filho, deputado federal, e Antônio Coelho, o caçula, deputado estadual. É o Coronel Quelê dos novos tempos.
Olho no filho – Não me causou surpresa a nota da viúva do ex-governador Eduardo Campos (veja abaixo), Renata Campos, negando que tenha qualquer interesse em ocupar no TCE a vaga aberta com a morte do conselheiro João Campos. Discreta e reservada, Renata prioriza, na verdade, o projeto do seu filho, o deputado federal João Campos, candidato do PSB à sucessão do prefeito Geraldo Júlio.
Nota de Renata Campos à Imprensa
“Não há a menor possibilidade de vir a ser Conselheira do Tribunal de Contas, seja na vaga recentemente aberta, seja em qualquer outra. É definitivo e inegociável. Já exerço uma função pública importante, a de auditora concursada do TCE, e não há pretensão de ir para nenhuma outra. Portanto, qualquer notícia sobre este assunto, não passa especulação.” afirmou Renata Campos.
Entende-se então: Que quem tem telhado de vidro não deve atirar pedra nos dos outros. Isso é uma máxima que vale principalmente para aqueles que posam de bons profissionais, imparciais, íntegros, mas que sobrevivem de patrocínios oficiais. Não sei se é o caso do renomado jornalista citado no cabeçalho dessa matéria. 

E se for: são apenas especulações.
E afinal? Quem dessas famílias não controlam os seus redutos como gados marcados? Os Coelho? Os Campos / Arraes?
Não?

E quem dita as regras no estado? Quem comanda tudo na casa grande senzala pernambucana? Quem persegue os opositores e protege os aliados corruptos do estado? 

Bom ter uma visão mais ampla da situação senhor jornalista, ao invés de visão de túnel. Isso chama-se defeito do campo periférico.

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